segunda-feira, 10 de julho de 2017

Por: Pedro Dória

O longa-metragem, “O Menino do Pijama Listrado”, narra a história de um garoto chamado Bruno, conjuntamente com a sua família, no período histórico da Segunda Guerra Mundial, ápice do nazismo, na qual se ressalta no filme a utilização dos campos de concentração onde viviam todos aqueles definidos como não arianos, especificamente, judeus, ciganos, comunistas, testemunhas de Jeová, entre outros segmentos sociais, em condições extremamente desumanas e árduas.

Em primeira análise, o início do filme é marcado pelo transcurso de mudanças. Dessa maneira, Bruno e sua família são deslocados para uma área isolada próxima de um campo de concentração, até então desconhecido pelo garoto. Importante salientar que o próprio pai da família era oficial de alto escalão do grupo militar SS, reconhecida pelos seus ideais de forte adesão a Adolf Hitler. Ao longo das cenas, é demonstrada certa discriminação perante as pessoas residentes naquele campo, a exemplificar o trabalhador que o protagonista vê em sua casa, trajando roupas listradas (uniformes típicos dos marginalizados pelos nazistas), e sendo afastado e humilhado pelos familiares do garoto, a acentuar a curiosidade deste, pelos fatos que estavam a acontecer. Assim, com tais fatos expostos pelo filme, é notória a indiferença e a apatia exacerbada dos alemães diante da população por eles segregada injustamente.