segunda-feira, 26 de junho de 2017

Por: José Igor*

De opinião controversa a filosofia é definida por alguns como a arte do questionamento, do por que, do esforço racional para entender algo ou alguma coisa. Àqueles que talvez preferem a comodidade à inquietação, a veem como desnecessária ou de pouca eficácia. Entretanto, faz-se necessário, nos tempos atuais, em que somos bombardeados por informações das mais diversas naturezas, adotar uma espécie de filtro como postura, afim de sermos seletivos naquilo que exerce ou não alguma sorte de influência sobre nós, a isso chamamos de senso crítico. Nesse itinerário, a mãe de todas as ciências, se apresenta como mestra e pedagoga a fim de conduzir-nos a uma reflexão séria e verdadeira.

Longe de querer adotar uma postura “do contra”, a pratica filosófica baseia-se em questões que na sua grande maioria são ditas existenciais, ou seja, que fazem referência direta a vida, por isso incomoda tanto. Na grande maioria dos casos, ouve-se dizer que são perguntas, ditas popularmente, como sem resposta. Indagações tais como: “De onde venho?”, “Quem sou eu?”, “Para onde vou?”, são pontos de partida de uma série de suas meditações. Nos debruçaremos sobre esta última, para que pensemos: “Para onde vamos? Aonde queremos chegar?”.